Maionese Hellmann’s



          O objetivo dessa campanha era desmistificar a maionese Hellmann’s de uma forma leve e divertida e mostrar que o produto pode ser consumido sem dor na consciência. E fez isso com uma direção de arte vibrante e expressões de surpresa, a informação das 40 calorias invadiu os lares e ruas brasileiras, onde denota a quesito saúde .
        A ação em São Paulo contou com painéis nas estações de metrô e adesivos nas mesas das praças de alimentação de vários shoppings da capital. No Rio de Janeiro e em Curitiba a campanha foi para mobiliário urbano – relógios, abrigos de ônibus e totens. Em Porto Alegre os vagões do metrô foram envelopados e também foram feitas placas nas estações.

Sem deixar de lado os colaboradores da Unilever, a ação de endomarketing teve adesivos nos elevadores, espelhos de banheiro e mesas do refeitório.






Prudence

            A campanha dos preservativos Prudence buscou aproximar o preservativo do dia a dia dos consumidores de forma descontraída e sem terrorismo.


O filme da campanha (abaixo), veiculado em TV a cabo, mostra uma conversa de bar aonde 3 amigos falam de mulheres, sexo e Prudence.
 Na Festa do Peão de Barretos teve sampling de produtos, balão exclusivo Prudence e um peão patrocinado pela marca.
A campanha também contou com ativação em bares e restaurantes, outdoors e mídia impressa em várias praças, eventos e etc.













BOSCH - Crescimento, através de nova estratégica.

           A Bosch é uma das empresas que diminuíram seus investimentos em mídia, focaram nas ações no ponto de venda e chegaram a ver suas vendas crescerem em 300%. O trade marketing é tão importante para a companhia que eles criaram há dois anos o BSS - Bosch System Specialist, que engloba várias ações no PDV. Um espaço reservado nas revendas é utilizado para exposição de ferramentas e acessórios de forma organizada, integrada e é composto por vários displays, painéis e materiais promocionais.

          Há também treinamentos periódicos para funcionários das revendas, aprimorando o conhecimento sobre as ferramentas e, assim, assessorando de forma correta o consumidor. No primeiro ano do programa BBS, houve um aumento médio de 25% no faturamento geral com ferramentas e acessórios.
          Mesmo sem uma marca forte como a Bosch, é possível tirar proveito do trade marketing.

A Dell não acredita no varejo, mas que existe, existe.

           A Dell fabricantes de computadores tornou-se líder em seu segmento depois que começou a distribuir seus produtos através de uma complexa e sofisticada operação da venda direta (que compõe ainda a venda pela Internet), isto representava um menor volume de estoques antes destinados ao varejo, bem como a eliminação de um nível na cadeia varejista que lhe garantia um melhor preço junto ao consumidor final, acrescida de uma melhor rentabilidade na operação. Esse modelo de operação ainda propiciava á Dell uma independência da concentração varejista, onde fabricantes por vezes são obrigados á fazer concessões para a manutenção de seus produtos nas prateleiras e gôndolas do varejo levando á diminuição de seus lucros.
          Essa estratégia invejada por alguns e desdenhada por outros (principalmente varejistas) chega ao fim depois de dez anos de existência, a empresa anunciou que a partir de junho colocará seus produtos na rede Wal-Mart, inicialmente duas versões de desktop da linha Dimension em 3.000 lojas distribuídas pelos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico.Segundo o The Wall Street Journal a empresa começou a ter problemas em 2005, quando os consumidores americanos começaram a migrar para as lojas de varejo em busca de notebooks.Esse movimento minou a capacidade de expansão da Dell, que até então baseava seu crescimento na fabricação e venda de computadores para o mercado corporativo – um segmento que começou a crescer menos.               
          As conseqüências foram a queda de vendas e de lucro. Por fim, no terceiro trimestre do ano passado, a Dell perdeu a liderança do mercado mundial de computadores para a HP. Esse fato culminou com o retorno do fundador Michael Dell, que em comunicado á imprensa soltou a seguinte desculpa para a mudança de estratégia: “os clientes nos solicitaram canais adicionais para comprar nossos produtos”.Será mesmo que os clientes solicitaram outras formas de comprar? Ou os novos clientes individuais estão preterindo a Dell, optando por ir ao varejo para ver, olhar, tocar e aprender a usar computadores que ale estão? Muito provavelmente a tendência e o perfil dos consumidores tenham mudado ao longo dos últimos dez anos, fazendo com a empresa repensasse sua estratégia.
           Mas as decisões vieram tardiamente, ás custas da perda da liderança do mercado e mais do que isso, a empresa fica com seu orgulho ferido, tanto é que, um dos novos executivos da empresa Ron Garriques (egresso da Motorola) afirmou "O modelo de venda direta é uma revolução, mas não é uma religião", essa frase nos lembra a já famosa Yo no creo em las brujas pero que las hay..las hay.

Por Prof. Marcos Carvalho

SAibA MaiS sOBrE TrADe MaRkeTINg...

          O conceito surgiu no início dos anos 90, devido a uma inversão da relação oferta X demanda. Saímos de um mercado onde, historicamente, a demanda excedia a oferta. Ingressamos - definitivamente - em um mercado onde a oferta excede, em muito, a demanda. Com essa mudança, cresceu muito a importância dos intermediários (Distribuidores/Atacadistas e Varejistas) na distribuição.
          Em sua tradução literal, a expressão inglesa que dá título a esse assunto significa os esforços de marketing feitos pelos fabricantes para auxiliar seus canais de distribuição a vender produtos. Mais genericamente, significa a otimização/evolução da relação entre o Fabricante e o Distribuidor.
         As pessoas costumam reduzir o Trade Marketing a um simples conceito de marketing que tem como objetivo otimizar o merchandising, quando na realidade o Trade Marketing é bem mais que isso , pois seu foco fundamental é unir as necessidades dos consumidores, com as necessidades do varejo com a oferta de sua marca. Antigamente se dizia que o bom vendedor conhecia muito bem seus produtos e serviços. Isso já não é mais suficiente. Além de conhecer seu próprio mix de produtos, o vendedor tem que conhecer o negócio do cliente. No mínimo tão bem quanto ele. De preferência, melhor do que ele.
         Tempos atrás, a ação do varejista não era vista como estratégica e era entendida apenas como uma etapa entre o fabricante e o consumidor final, o Trade Marketing entende que o contato do consumidor com o produto e com o ambiente competitivo acontece no ponto de venda e que no momento de decisão de compra a estratégia de marketing tem que estar visível para o consumidor. A influência que o varejista tem junto ao consumidor final deve ser gerenciada para que o consumidor final consiga enxergar a estratégia de marketing estabelecida pela empresa.
          Isso significa adaptar os produtos, as políticas e as estratégias de marketing da marca, de modo a atingir o consumidor nos pontos de venda, atendendo da melhor maneira possível as necessidades de clientes estratégicos e canais comerciais específicos.
          Portanto, embora a atividade mais visível do Trade Marketing seja a de propaganda, promoção e merchandising no ponto de venda, temos que lembrar que são desenvolvidas também estratégias relacionadas ao mix de produtos, preços, vendas, serviços e logística, sistemas de informações, resultados e rentabilidade.
          Até pouco tempo, o Trade Marketing era uma ferramenta dominada por poucos e escondida dentro de grandes empresas, mas agora se fortaleceu, saiu das grandes corporações e ganhou o mercado.
Olá,

Este é um blog voltado para aqueles que têm curiosidade a respeito de TRADE MARKETING.
Aproveitem o conteúdo.


Abraço,